Fédon é uma obra do eminente filósofo Platão, que narra os momentos finais da vida de seu mestre, Sócrates, antes deste tomar a cicuta. Não se sabe ao certo o ano da obra, mas é consensual a sua inclusão no período de diálogos de maturidade, no qual o pensamento platônico já estava bem estruturado.
Alguns estudiosos acreditam que Sócrates não existiu na realidade, sendo apenas um personagem criado por Platão para ilustrar seus pensamentos. Outra corrente de pesquisadores afirma que Sócrates existiu, mas não deixou nenhuma obra literária, porque na sua época a transmissão do conhecimento era feita, essencialmente, pela via oral. Além disso, Sócrates julgava nada saber. Imortalizar seus pensamentos em uma obra literária seria uma atitude imprudente, pois a escrita fecha o conhecimento, deixando-o de forma acabada, escravizando o autor às suas palavras. Se as afirmações contidas nos textos contemplassem o erro, a escrita garantiria a perpetuação e a propagação de tais equívocos. Mas esta é uma discussão para outro momento.
Alguns estudiosos acreditam que Sócrates não existiu na realidade, sendo apenas um personagem criado por Platão para ilustrar seus pensamentos. Outra corrente de pesquisadores afirma que Sócrates existiu, mas não deixou nenhuma obra literária, porque na sua época a transmissão do conhecimento era feita, essencialmente, pela via oral. Além disso, Sócrates julgava nada saber. Imortalizar seus pensamentos em uma obra literária seria uma atitude imprudente, pois a escrita fecha o conhecimento, deixando-o de forma acabada, escravizando o autor às suas palavras. Se as afirmações contidas nos textos contemplassem o erro, a escrita garantiria a perpetuação e a propagação de tais equívocos. Mas esta é uma discussão para outro momento.